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Notcia - Vídeo mostra diarista limpando janela nas alturas de parapeito de prédio em Santos
Vídeo mostra diarista limpando janela nas alturas de parapeito de prédio em Santos

Administração do edifício disse que notificou os patrões da mulher. Síndica saiu em defesa dos proprietários e tentou responsabilizar a diarista. Federação das Domésticas disse que responsabilidade é dos patrões e que exposição de trabalhadora a risco é “repugnante”.

Uma diarista ainda não identificada foi avistada limpando a parte externa das janelas do quinto andar do edifício Brumar, em Santos, no litoral de São Paulo. A situação veio a público após a divulgação, na tarde de ontem (17), de um vídeo denúncia gravado por uma pedestre.

A Federação das Domésticas de São Paulo analisou as imagens e concluiu que a diarista estava exposta a “evidente risco à integralidade de sua vida”. A entidade representativa disse que a responsabilidade é dos empregadores da trabalhadora e repudiou a exposição da mulher à situação de risco. A administração do prédio disse que notificou os proprietários do apartamento.

Durante quase um minuto do vídeo (assista abaixo), a diarista limpa as janelas do apartamento com o corpo na parte externa da janela do quinto andar do edifício Brumar, a cerca de 15 metros de altura. A pedestre que fez o flagrante expressa consternação. "Meu Deus do Céu. Como essa mulher tá limpando essa janela desse jeito?" questiona.

O edifício de alto padrão, localizado na avenida Presidente Wilson, no Pompeia, fica em frente à Praia do Gonzaga, uma das mais badaladas de Santos. Os maiores apartamentos no prédio chegam a ser avaliados em mais de um milhão de reais, apontam consultas a imobiliárias da região.

Questionada na manhã de hoje, a OCB Administração de Bens e Condomínios, administradora do edifício Brumar, disse que os proprietários do apartamento foram notificados. Sob condição de anonimato, funcionários do edifício Brumar disseram que a administração do prédio orientou moradores a não pedirem para que trabalhadoras domésticas de seus apartamentos limpem as janelas pela parte de fora.

Contatada pelo Portal Costa Norte, a síndica do edifício Brumar, que preferiu não se identificar, saiu em defesa dos donos do apartamento e tentou responsabilizar a diarista.

“A proprietária me avisou que não sabia que ela [diarista] tinha feito isso. Às vezes, o pessoal trabalha, está na rua, e tem alguém lá na sua casa aprontando alguma coisa”, afirmou a síndica, que completou, referindo-se à trabalhadora doméstica. “O prédio não vai virar uma chacota por causa da irresponsabilidade de uma pessoa sem noção”.

Esse, contudo, não é o entendimento Federação das Empregadas e Trabalhadores Domésticos de São Paulo. Para a entidade, a responsabilidade é dos empregadores da diarista e não da trabalhadora.

“Para evitar acidentes de trabalho, os empregadores são responsáveis pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde dos trabalhadores, sendo seu dever, ainda, prestar informações pormenorizadas sobre os riscos do trabalho a ser executado pelos trabalhadores”.

A entidade de classe também salientou que a diarista estava em desvio de função. “A limpeza de janelas, vidros, fachadas externas de prédios não é de responsabilidade das diaristas ou trabalhadoras domésticas. Se é do interesse do empregador manter as janelas limpas, que contrate empresa especializada para tal.

No caso em tela, não há sequer em se falar do fornecimento ou não do material de EPI [Equipamento de Proteção Individual] para tal atividade, pois, tal função não deve ser desempenhada pelas diaristas, que não devem ser penalizadas por ações que não decorrem de sua vontade”.

A Federação das Domésticas repudiou a exposição da trabalhadora à situação de risco. "Manifestamos repugnância em relação à exposição da trabalhadora realizando a limpeza de janelas externas em condomínio de alto padrão em Santos, com evidente risco à integralidade de sua vida. Infelizmente, a denúncia não se trata de caso isolado, pois acreditamos que muitas diaristas/trabalhadoras domésticas vivem silenciosamente essa preocupante situação”.

Até a publicação, a reportagem não conseguiu contatar a diarista e os proprietários do apartamento.

Confira o vídeo abaixo:

 
     
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